O Neuromarketing pode revolucionar a propaganda?


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Entender o comportamento e a reação pós-compra dos consumidores sempre foi o grande objetivo de qualquer agência de propaganda. Parece coisa de filme, mas a novidade agora, é que o chamado Neuromarketing está estudando cientificamente o cérebro dos consumidores. Testando, por exemplo, campanhas publicitárias em salas de ressonância magnética antes de colocá-las nas ruas.

O objetivo do Neuromarketing, é, basicamente detectar quais áreas do cérebro recebem estímulos positivos e/ou negativos quando expostos à propagandas. E assim, filtrar informações para que a segmentação do público-alvo seja, na teoria, perfeita. É uma forma de descobrir que sentimento uma campanha desperta nas pessoas. Isso permite que uma marca saiba elaborar melhor suas ações futuras, de forma que instigue nas pessoas o que ela deseja.

O Neuromarketing, no entanto, não é somente aplicável à marcas gigantes e bilionárias. A edição nº 260 da Revista PEGN, traz um exemplo de uma produtora de eventos de médio porte brasileira, que usou das técnicas do Neuromarketing para reformular suas apresentações insitucionais. Para isto, ela se baseou nos estudos do especialista Alex Born que mapeou como o cérebro reage a cada cor.

"Em eventos de liderança, a MCA usava na decoração apenas cores básicas. A consultoria em Neuromarketing sugeriu uma nova mistura: verde com dourado, combinação que atinge uma área do cérebro relacionada à sensação de sucesso. 'Acredito que os resultados da utilização dessas cores foram responsáveis por 50% do crescimento que tivemos nestes últimos dois anos', afirma Carlos Pena, gerente comercial da MCA". Revista PEGN, nº 260.

Confira os principais estímulos (detectados em ressonância magnética) que as cores causam em nosso cérebro:

O preto, por exemplo, estimula a Amígdala, regula o comportamento sexual, a agressividade, o medo e a memória emocional. Sugere mistério, curiosidade ou superioridade, além de nobreza e distinção. Já o azul, estimula o Córtex Pré-frontal, esta cor também está ligado à produtividade e ao sucesso.

Já o verde, causa estímulo no Córtex Pré-Frontal. Esta área do cérebro está ligado às decisões e pensamentos criativos. Causa efeito que remete à natureza, transmite frescor, sucesso e equilíbrio.

O laranja, estimula o chamado Sistema de Recompensa cerebral. Causa sensação de dinamismo, mudança, expensão. E o rosa estimula a Área Tegmentar Ventral. Em tons claros dá a ideia de inocência. O tradicional, à feminilidade e o rompimento de preconceitos. E o pínk, o desejo de iniciar ações individuais.

"O Neuromarketing é um estudo fantástico, que com certeza, amadurecerá na próxima década. Devemos ter cuidado pois estes testes com ressonância, são realizados em consumidores que estão em salas médicas e não no PDV, consumindo de verdade. São técnicas que podem sim, revolucionar o Planejamento Estratégico, mas que devem ser utilizadas com cautela".

Explica Erick Pacheli, diretor da Agência Revelare.

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